Automotor

Essas três atitudes simples dos condutores podem destruir o motor de um veículo

Nestas situações, é importante conhecer maneiras de prevenir que o pior venha a acontecer

Gabriel Fernandes

Publicado em 23/05/2025 às 18:45

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Por conta de alguns desses descuidos, o automóvel pode até sofrer perda total / Pixabay/Pexels

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Ao conduzir um veículo, muitos condutores acabam cometendo erros que podem comprometer seriamente o motor do carro. Por conta desses descuidos, eles podem arcar com prejuízos e, até mesmo, sofrer a perda total do automóvel.

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Neste cenário, é importante conhecer maneiras de prevenir que essas situações aconteçam. Diante disso, veja a seguir uma breve relação de atitudes que prejudicam o motor e como evitá-las.

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Usar etanol em ciclo urbano severo

Um dos erros que mais prejudicam os motores dos veículos é utilizá-los com etanol em situações de uso urbano severo, ou seja, quando a maioria dos percursos não excede os 6 km.

Nessas condições, o etanol pode causar alta contaminação do óleo lubrificante, alterando sua viscosidade e comprometendo suas propriedades protetoras, o que resulta na redução da durabilidade do motor.

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Vale destacar que o etanol possui características diferentes da gasolina no que diz respeito ao aquecimento do motor. A gasolina aquece o propulsor de maneira muito mais rápida.

Dirigir frequentemente em baixas rotações

Conduzir o veículo constantemente em baixas rotações, especialmente entre 1.000 e 1.500 RPM como, por exemplo, ao ar por lombadas em segunda marcha, é outro erro crítico.

Esse hábito pode ocasionar uma possível “detonação”, e sucessivas ocorrências podem gerar danos graves e até a quebra do motor.

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Os óleos lubrificantes atuais são formulados para combater a pré-ignição em baixas rotações (LSPI), causada pela evaporação do óleo que gera carbonização. Ainda assim, é importante evitar essa prática.

Não aquecer previamente o motor

Esse é um dos erros mais comuns e que podem comprometer seriamente o motor. Mesmo com a injeção eletrônica, muitos condutores começam a dirigir sem permitir que o motor aqueça adequadamente.

Embora o sistema de injeção eletrônica (direta ou indireta) ajude a minimizar os problemas, ele não os elimina completamente.

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Para evitar danos, recomenda-se aguardar cerca de 45 segundos após ligar o carro, mantendo-o em marcha lenta para permitir a lubrificação e o aquecimento inicial do motor.

Nos cinco minutos seguintes, o ideal é dirigir em rotações mais baixas, não ultraando os 3.000 RPM, permitindo assim um aquecimento gradual e evitando maiores desgastes.

Como esfriar o motor da maneira correta

Embora cada vez mais rara nos veículos modernos, a falha por superaquecimento do motor ainda pode acontecer, especialmente em dias quentes ou durante viagens longas. É importante saber como agir corretamente para evitar danos sérios (e caros) ao veículo.

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Sinais como fumaça saindo do capô ou a luz de advertência de temperatura acesa no indicam que o sistema de arrefecimento não está conseguindo manter o motor dentro da faixa segura.

O Diário do Litoral explicou o assunto em uma matéria.

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