A atividade fez parte do movimento internacional Let's Save the Islands e do programa Escola Azul / Divulgação/PMS
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No Dia Internacional das Ilhas, celebrado em 19 de maio, alunos da rede municipal de Santos protagonizaram uma experiência única de aprendizado ao ar livre.
A ação aconteceu na UME Prof. João Papa Sobrinho, onde 16 estudantes de 9 e 10 anos se tornaram verdadeiros jovens cientistas para estudar a Ilha de Urubuqueçaba, um dos ecossistemas mais emblemáticos da região.
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Integrando o projeto Embaixadores do Século XXI, os alunos mergulharam em atividades teóricas e práticas que abordaram desde a origem do nome da ilha até sua biodiversidade e importância ambiental.
A atividade fez parte do movimento internacional Let’s Save the Islands e do programa Escola Azul, conectando a escola santista a uma agenda global de conservação.
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Durante o estudo, os alunos aprenderam sobre o significado da palavra Urubuqueçaba – que em tupi-guarani remete ao "descanso dos urubus" – e exploraram as diversas tentativas históricas de ocupação da ilha, como a proposta de instalação de um sanatório e projetos urbanísticos para a orla.
Apesar das investidas, a ilha segue resistindo e abriga rica fauna e flora terrestre, além de vida marinha nos costões rochosos.
Com apoio do projeto Maré de Ciência, da Unifesp, os estudantes participaram de uma expedição para observar de perto a biodiversidade marinha na faixa de areia e nos costões da ilha.
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“Transformando os alunos em Jovens Cientistas, conhecendo, identificando e registrando a biodiversidade e refletindo sobre a importância da proteção dos ambientes naturais”, explicou Renato Rodrigues, coordenador do projeto Embaixadores do Século XXI.
A professora doutora Barbara Lage, representante da Unifesp, destacou a importância do envolvimento das crianças com a conservação ambiental.
“Embaixadores e embaixadoras do século XXI reforçaram compromisso com a conservação do oceano e da Ilha de Urubuqueçaba. A ação conectou a Escola Azul ao movimento internacional Let’s Save the Islands, em apoio à criação do Dia Internacional das Ilhas e de uma agenda global para protegê-las dos impactos das mudanças climáticas”.
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Entre os alunos, o impacto da vivência foi claro. Rafael Adilson, de 9 anos, contou que aprendeu onde fica localizada a ilha e percebeu que é preciso preservá-la para garantir a vida dos animais marinhos. “Também achei muito interessante o nome Urubuqueçaba, e, quando cheguei na ilha, vi um monte de urubus rodando”, comentou.
A iniciativa mostrou como a educação ambiental pode ser vivida fora da sala de aula, aproximando os estudantes da natureza que os cerca.
Para a comunidade escolar de Santos, ações como essa ajudam a formar uma nova geração mais consciente, curiosa e engajada com a proteção do oceano e das riquezas naturais da região.
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