Operação em Guarujá / Reprodução/Jornal Nacional
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O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) afirmou neste domingo (6) que já começou a receber as imagens das câmeras corporais dos policiais militares que atuaram na Operação Escudo, em Guarujá. De acordo com a instituição, a corporação “vem colaborando para o esclarecimento dos fatos”.
“O MPSP informa que, diferentemente do que vem sendo noticiado de forma equivocada por alguns veículos de comunicação, já começou a receber as imagens das câmeras corporais”, inicia a nota.
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“Os promotores designados pela Procuradoria-Geral de Justiça para apurar os desdobramentos da intervenção na Baixada Santista aguardam o envio de outros dados solicitados à corporação, que vem colaborando para o esclarecimento dos fatos”, afirma ainda o Ministério Público paulista.
A Operação Escudo se iniciou em 27 de julho, logo após a morte do agente da Rota Patrick Bastos dos Reis, em Guarujá, em um disparo vindo de criminosos. Desde então pelo menos 16 pessoas morreram em intervenções policiais, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública.
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Há relatos por moradores da cidade que inocentes estão entre as mortes. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, negou que tenha havido excesso durante a Operação Escudo.
“Não a de narrativa. Essas narrativas de que houve tortura, que foram executados. Em todos os exames do Instituto Médico Legal, as necrópsias não apontam nenhum sinal de violência, muito menos de tortura. É um documento oficial”, disse o secretário.
Os policiais militares de São Paulo começaram a usar câmeras corporais nas fardas em agosto de 2020. Segundo dados de julho de 2022 a letalidade policial havia caído 72% no Estado após a medida.
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