Independentemente do objetivo, ter um bom planejamento financeiro é essencial / Freepik
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Realizar um sonho, garantir segurança para o futuro ou se preparar para imprevistos: independentemente do objetivo, ter um bom planejamento financeiro é essencial. E uma meta inicial pode ser juntar R$ 50 mil — valor que, com organização e disciplina, pode ser alcançado em dois ou três anos. Mas quanto é preciso poupar mensalmente para chegar lá?
Em reportagem da IstoÉ Dinheiro, o especialista em investimentos Joaquim Neto, CEA e sócio da GT Capital, fez uma série de simulações com base nas projeções do mercado financeiro. Os cálculos consideram estimativas de rendimento divulgadas no Boletim Focus do Banco Central em 12 de maio, e já incluem os descontos de Imposto de Renda quando aplicáveis.
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É um título de renda fixa emitido por bancos. O investidor “empresta” dinheiro à instituição e recebe de volta com juros após determinado período. É protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para valores de até R$ 250 mil por instituição.
Investe em ativos ligados a obras e projetos de infraestrutura, como debêntures incentivadas e CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários). Oferece isenção de IR, mas não conta com a cobertura do FGC e tem maior risco, por isso exige análise cuidadosa da carteira e da gestão.
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A aplicação mais popular no país. Tem rendimento fixo, isenção de IR e liquidez imediata, mas o menor retorno entre as opções analisadas.
As taxas projetadas para os investimentos refletem as expectativas do Boletim Focus, que reúne projeções do mercado para indicadores econômicos. O relatório mais recente prevê taxa Selic estável em 14,75% até o fim de 2025, caindo gradualmente nos anos seguintes (12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028).
CDBs são tributados com Imposto de Renda conforme o tempo de aplicação, seguindo uma tabela regressiva:
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Até 180 dias: 22,5%
De 181 a 360 dias: 20%
De 361 a 720 dias: 17,5%
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Acima de 720 dias: 15%
Já os fundos de infraestrutura e a poupança são isentos de IR.
Tanto o CDB quanto a poupança contam com a proteção do FGC. No entanto, Joaquim Neto alerta que os FI-Infras não possuem essa garantia e podem sofrer com a chamada "marcação a mercado" — variação de preço dos ativos conforme o risco de crédito das debêntures incluídas no fundo.
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"É fundamental avaliar os ativos da carteira, o histórico do fundo e a experiência da gestão. E para quem ainda não tem uma reserva de emergência, é prudente priorizar investimentos mais conservadores", afirma Neto.
Planejar com antecedência e escolher bem os investimentos são os fundamentais para alcançar metas financeiras com segurança. E com a estratégia certa, juntar R$ 50 mil pode estar mais perto do que parece.