Diário Mais
A evolução das tecnologias de fabricação dos smartphones e de seus materiais tem levantado questionamentos sobre a real necessidade dessas proteções
Teste reforça a percepção de que os celulares estão mais robustos do que nunca / Porapak Apichodilok/Pexels
Continua depois da publicidade
As tradicionais capinhas de celular, companheiras fiéis de milhões de usuários ao redor do mundo, podem estar com os dias contados.
A evolução das tecnologias de fabricação dos smartphones e de seus materiais tem levantado questionamentos sobre a real necessidade dessas proteções.
Continua depois da publicidade
O tema vem ganhando atenção nos últimos anos, especialmente porque empresas de tecnologia já não fazem mais questão de incluí-las nas embalagens de novos aparelhos.
Com isso em mente, o jornalista da BBC, Thomas Germain, decidiu colocar à prova a resistência dos celulares mais modernos. Para isso, ele ou um mês inteiro utilizando seu smartphone sem nenhuma proteção externa, mesmo ciente de que a emissora não se responsabilizaria por eventuais danos ao equipamento.
Continua depois da publicidade
O objetivo era simples: testar na prática se ainda vale a pena investir em capinhas para preservar os aparelhos.
Durante os 30 dias de experimento, o celular sofreu apenas uma queda significativa, ocorrida no 26º dia. Ao sair apressado de casa, Germain deixou o aparelho escorregar das mãos.
O celular bateu três vezes nos degraus de uma escada antes de parar no último degrau. O resultado da queda? Apenas um pequeno corte em uma das laterais do iPhone, sem comprometer seu funcionamento.
Continua depois da publicidade
Apesar do bom desempenho do aparelho, Germain foi cauteloso em suas conclusões. Ele reconhece que os smartphones não são indestrutíveis e que, mesmo com materiais mais resistentes, ainda há risco de fissuras e danos, especialmente em quedas mais severas.
No entanto, seu teste reforça a percepção de que os celulares estão mais robustos do que nunca.
Essa tendência também foi observada pela revista americana Consumer Reports, especializada em testes de durabilidade.
Continua depois da publicidade
Há quase 90 anos realizando ensaios rigorosos, como o tradicional “teste de queda”, que lança os dispositivos repetidamente contra superfícies de concreto, a publicação notou uma melhora significativa na resistência dos celulares ao longo do tempo.
Rich Fisco, responsável pelos testes, destaca que “faz muito tempo que não vemos um telefone falhar no teste de queda. O vidro melhorou. Hoje em dia, eles parecem estar se saindo muito melhor”.
Essa evolução está diretamente ligada ao avanço tecnológico de empresas como a Corning, responsável por desenvolver vidros ultra resistentes.
Continua depois da publicidade
O produto mais recente da companhia, presente no Galaxy S25 Ultra, resistiu a quedas de até 2,2 metros em testes laboratoriais, segundo Germain.
Esses números são reforçados por dados da seguradora americana Allstate, que apontam uma redução de 11% nos casos de celulares danificados nos Estados Unidos entre 2020 e 2024, ainda assim, 78 milhões de norte-americanos relataram algum tipo de dano no último ano.
Ao final de seu experimento, Germain concluiu que é possível viver sem capinha, mas é preciso ter uma boa dose de sorte, e talvez nervos de aço.
Continua depois da publicidade
Durante o dia a dia, muitos usuários de celulares enfrentam diversos contratempos com ligações de telemarketing ou até mesmo chamadas que ficam "mudas". No entanto, essa situação pode ser solucionada por meio da plataforma "Não Me Perturbe".