Reconstituição do crime foi realizada na manhã desta quinta feira. / Igor de Paiva / Diário do Litoral
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O sargento da PM que assassinou a própria esposa com 51 facadas participou da reconstituição do crime realizada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (22). O crime aconteceu em uma clínica dermatológica no bairro Vila Belmiro, em Santos
No local, Claudino Vicente, advogado da família, falou com a imprensa e deu detalhes sobre o caso.
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Entre os assuntos, ele fez questão de enaltecer que a vítima fez de tudo para se defender da ação. "Ela pediu por ajuda, a Amanda primeiro foi para o banheiro, se trancou, ligou para a amiga dela pedindo que chamasse a polícia", explicou.
Logo após, os agentes chegaram na clínica. " Ela entrou na sala do médico já pedindo ajuda, pedindo proteção, o médico então tranca a porta, coloca duas cadeiras ali para evitar a entrada e começam a bater na porta", disse Claudino Vicente.
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No relato, o defensor explica que o homem abre a porta, dispara várias vezes." Ele dispara várias vezes pelos buracos nas paredes, foi atingido a filha com três tiros, as coisas com três tiros, o médico não foi atingido por acaso, por sorte", finaliza.
A vítima se dirigiu até a clínica com a filha de dez anos e informou estar sob ameaça do marido e que ele estava armado.
Logo depois, ela se trancou com a criança em um consultório enquanto alguns funcionários solicitavam o apoio da Polícia Militar.
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Dois policiais chegaram até o local e fizeram a abordagem do sargento ao lado de fora, sem encontrar nenhuma arma.
O sargento foi até a sala onde a vítima estava abrigada com a filha e a esfaqueou por 51 vezes. Depois, ele disparou mais de dez tiros contra a esposa e a filha também foi baleada.
O policiais ouviram os disparos e retornaram ao local, prendendo o sargento em flagrante. Mesmo assim, a dupla é alvo de inquérito policial por omissão.
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