A delegada Raquel Kobashi Gallinati Lombardi segue no cargo / Reprodução Facebook e Prefeitura de Santos
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É fake news (notícia falsa) o que foi publicado nas redes sociais que a secretária de Segurança Pública de Santos, a delegada Raquel Kobashi Gallinati Lombardi, seria substituída pelo desembargador aposentado Ivan Sartori, um dos mais ferrenhos críticos da continuidade da istração do prefeito Paulo Alexandre Barbosa por intermédio de Rogério Santos.
“A Prefeitura de Santos informa que a delegada Raquel Kobashi Gallinati Lombardi permanece à frente da Secretaria Municipal de Segurança de Santos”, esclarece em nota a istração.
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Mas a especulação online gerou alguns lembretes de internautas mais alvoroçados. Entre elas, que há algumas diferenças entre ambos que merecem ser contadas. Raquel é de direita e Ivan é bolsonarista (extrema direita). Raquel tem a simpatia da maioria da Guarda Municipal de Santos (GCM), enquanto que Sartori, não.
Assim que saiu a informação da possível troca, guardas municipais já dispararam um vídeo em que o desembargador aposentado fura a quarentena durante a pandemia e critica a atuação dos agentes e ainda Rogério Santos.
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Ao que se sabe, Raquel Gallinati deu fim à abordagem arbitrária da GCM contra pessoas em situação de rua e tem posturas mais próximas aos de Direitos Humanos. Isso agrada os agentes, mas desagrada boa parte dos santistas. Ivan tem opinião mais radical sobre essas pessoas:
“Vamos tratar com dignidade, mas vamos tirar essa pessoas das ruas. Quem insistir em ficar, vai ter problemas comigo caso seja prefeito”, disse em entrevista ao Diário enquanto candidato a prefeito.
Nesta mesma eleição que conduziu Rogério Santos a chefia do Executivo, Sartori não poupou críticas a ambos. Dizia que a istração queria deixar o Centro degradado.
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Imagina! Também alertava o tratamento diferenciado entre os bairros da orla e do resto da cidade; a questão de obras desnecessárias e malfeitas; as falhas no atendimento à saúde; transporte público deficitário e outros. Já pensou? Tudo pode ser conferido em nesta reportagem publicada pelo Diário.
Sobre Direitos Humanos, por exemplo, foi relator do processo que anulou os julgamentos que condenavam 74 policiais militares pelos 111 homens mortos no Massacre do Carandiru, em 2 de outubro de 1992.
E deu entender em um texto divulgado em sua página no Facebook, que a imprensa e organizações de Direitos Humanos poderiam ser financiadas por dinheiro do crime organizado. Em nota oficial, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo repudiou sua posição. Outros tempos!
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